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Id: | 15620
| Autor: | França, Emmanuel Rodrigues de
| Título: | A UVB-suscetibilidade na hanseníase ?-
| Fonte: | Rio de Janeiro; s.n; 1996. 142 p. ilus, tab.
| Tese: | Apresentada a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faculdade de Medicina para obtenção do grau de Doutor.
| Resumo: | Fundamentos - A radiação ultravioleta é capaz de modificar as respostas imunológicas mediadas por células nos modelos animais e no homem. Está bem estabelecido que ela pode interferir no comportamento das infecções virais, fúngicas, helmínticas e bacterianas. As células de Langerhans representam a forma inicial e principal de contato do sistema imunológico com os antígenos ambientais, dentre eles os bacterianos. A radiação ultravioleta promove uma depleção quantitativa e funcional destas células, possibilitando uma resposta orgânica alterada à invasão de microrganismos. Existe possibilidade de que a infecção pelo M. leprae seja afetada por este fenômeno. Objetivos - Os objetivos deste trabalho foram: determinar através do uso do dinitroclorobenzano (DNCB) a freqüência de indivíduos UVB-suscetíveis (UVB-S) e UVB-resistentes (UVB-R) nos diferentes grupos clínicos de hansenianos e no grupo controle; tentar estabelecer se existe relação entre UVB-suscetibilidade e a resposta à reação de Mitsuda nos indivíduos estudados; detectar a incidência de lesões hansênicas nas formas clínicas I, TT e BT em áreas normalmente expostas e não expostas à radiação ultravioleta. Metodologia - Foram selecionados 186 voluntários divididos em 2 grupos. Um grupo controle com 64 indivíduos e um grupo de 122 hansenianos. Os hansenianos foram identificados de acordo com os critérios clínicos e histopatológicos da classificação de Ridley e Jopling e foram submetidos ao teste de Mitsuda. Em todos, foi determinada a dose eritematosa mínima (DEM) de UVB. Vinte e quatro horas após foi aplicada uma dose de 2000 ug de DNCB numa área média ou baixa do dorso irradiada com 4 DEM, sendo realizada a leitura deste procedimento 48 horas após. Depois de trinta dias foram aplicados em uma área não irradiada 50 ug de DNCB , sendo a leitura feita 48 horas após a aplicação. Em 3 indivíduos foi verificado o comportamento das células de Langerhans, após identificação pela proteína S-100, na pele normal e na pele contralateral irradiada com 4,5 Kj/m2 de UVB. Resultados - O grupo TT mostrou 67,25 por cento de indivíduos UVB-R e 32,25 por cento de indivíduos UVB-S. O grupo BT revelou que 75 por cento dos indivíduos eram UVB-R e 25 por cento UVB-S. Os grupos I e BB também apresentaram percentuais próximos ao grupo controle, ou seja, no grupo I havia 69,23 por cento de indivíduos UVB-R e 30,77 por cento de indivíduos UVB-S e no grupo BB 66,67 por cento eram UVB-R e 33,33 popr cento UVB-S. (AU).
| Descritores: | HANSENIASE RAIOS ULTRAVIOLETA SUSCETIBILIDADE A DOENÇA CÉLULAS DE LANGERHANS INFECÇAO RADIAÇAO
| Localização: | BR191.1; WC335.500, F844u |
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